terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Ciúme...

O ciúme é um dos sentimentos mais inúteis que existe, pois só transmite uma falsa ideia de posse. Algumas pessoas consideram-no tão determinante em seus relacionamentos, que se o (a) parceiro (a) não é ciumento (a), erroneamente atribuem à ausência de amor.
Considero consequência de uma completa inversão de valores o ponto a que chegamos, com essa mania demasiada humana de querer se reafirmar e ter o mundo aos seus pés.
Somos muito patéticos mesmo. Também faço parte dessa espécie e infelizmente sinto ciúme de vez em quando, mas, em dose mínima talvez seja saudável para as relações interpessoais. Talvez...

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Rótulos...

Rotular é dar fim a essência. Cada vez que rotulamos algo, a coisa deixa de ser o que é, pois o rótulo sempre cai no lugar-comum e ganha significado pejorativo. O rótulo é a perda do sentido e consequentemente, às vezes dá-se mais importância ao rótulo do que ao objeto rotulado.
As pessoas rotulam o amor e esquecem de amar. Cada dia criam novos rótulos e em decorrência disso, preconceitos surgem em tornos deles. Heterossexual, homossexual, bissexual, pansexual, transexual... não importa! O que vale é a beleza do sentimento, mas os seres humanos complicam tudo!
 Outro bom exemplo, é a pessoa classificada segundo seus gostos específicos como: assistir filmes antigos, ouvir música clássica e ler muitos livros (gostos considerados refinados pela maioria), logo ela é rotulada como cult ou pseudocult, dependendo de que fala e opina. Afinal o que é cult, senão um símbolo, um signo, uma palavra?
Vamos viver mais e rotular menos!

domingo, 14 de abril de 2013

Amor com amor se paga...

Entender o amor é impossível. Ninguém sabe como surge ou de onde vem, como começa ou o porquê de amarmos apenas alguns entre tantos. Ao longo das nossas vidas algumas pessoas nos magoam, nos decepcionam, nos iludem e por algum tempo nos fechamos em nosso próprio mundo, impedindo aproximações e talvez perdendo oportunidades de conhecer pessoas maravilhosas... O “isolamento” funciona até encontrarmos magicamente alguém que nos faz esquecer todo sofrimento vivido, acabamos nos entregando outra vez e experimentamos as mesmas sensações como se fossem inéditas.

Cada vez que nos apaixonamos mergulhamos em um universo desconhecido, como se fosse a primeira vez que acontecesse porque cada pessoa é única e acaba despertando um sentimento que se torna único também. Definitivamente o ser humano não nasceu para viver sozinho e por mais que nos julguemos fortes, todos somos vulneráveis ao amor. Não somos autossuficientes, não somos fáceis de lidar, não somos perfeitos... mas, sempre haverá alguém para nos amar e nos aceitar exatamente dessa maneira.

Amor é a Lei, Amor sob Vontade.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Eliminando o inútil...


Até hoje pessoas me perguntam sobre você e a resposta é sempre a mesma: MORREU! Dessa maneira me poupo de uma explicação desnecessária e economizo meu tempo, porque fingir que esqueci ou que o sofrimento não existiu, às vezes é o melhor modo que encontro para lidar com decepções. 


Nego alguém que considerei importante em um determinado momento da vida, enterro o passado antes que ele me enterre e principalmente reergo a fortaleza interior para evitar um novo abalo estrutural - antes de minha completa recuperação. 

Me permito aprender com meus erros e as experiências vividas e vou me preparando para outras e outras, num ciclo sem fim. 

Inutilia truncat e a vida continua...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Efeito das tragédias alheias...

Posso parecer indelicada ou insensível, pelo menos não finjo ser quem não sou ou o que não sinto. Não consigo entender essa "comoção" que atinge ALGUMAS pessoas APENAS diante de eventos trágicos com proporções gigantescas. A tragédia faz parte de nossas vidas, todos os dias nos deparamos com ela e, no entanto, é necessário acontecer um desastre catastrófico para um suposto sentimento de solidariedade nos atingir.

São fatos lamentáveis que podem ocorrer em qualquer lugar, com qualquer um de nós ou com pessoas queridas e próximas - mas, manifestar uma falsa "empatia" não nos cabe! Atualmente tantas coisas vêm sendo banalizadas e por isso perderam (ão) seu verdadeiro valor.
"Hoje, manchetes e reportagens tomam conta dos jornais e redes sociais
Depois de amanhã, quase ninguém lembrará mais
Exceto, os que tiveram suas perdas reais..."
STOP HIPOCRISY!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Aniversário de Damires ♥

Publiquei esse texto no Facebook  para homenagear Damires e agora no blog também.

Um novo dia acaba de começar, um dia muito especial. Dia de comemorar mais um ano de existência de uma das pessoas mais importantes da minha vida e que felizmente me acompanha desde o meu nascimento. Minha prima por consequência do destino, minha amiga por escolha do meu coração e minha irmã por escolha própria. Toda felicidade que eu te desejar é pouca, porque eu sei que você é uma merecedora. Desejo paz, saúde, sucesso, coragem, sabedoria, sex, drinks and metal. Ando tão inspirada esses tempos que utilizei de minhas próprias palavras para parabenizá-la Dam. Não vale chorar (sua cara fazer isso) o momento é de ALEGRIA! Te amo infinitamente e além... Mais tarde estaremos juntas, mas eis minha homenagem virtual. Je t'aime Damires

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Devoradora de livros...

Desde que fui alfabetizada aos seis anos de idade, tomei gosto pela leitura.  Comecei aos poucos lendo os livros que minha tia emprestava e em sua maioria eram romances desses que vendem em bancas de revistas, também alguns títulos de Sidney Sheldon (virei fã) e posteriormente uma coleção juvenil chamada Série Vaga-lume.  Alguns anos mais tarde, quando comecei o colegial,  obtive alguns livros que eram indicados na lista de material escolar (início de minha coleção \o/)  e passei  a frequentar a biblioteca de onde estudava, mas como não era permitido o empréstimo,  lia lá mesmo na hora do intervalo (nerdismo?).

No decorrer do tempo fui mudando e moldando meu gosto literário. Li e reli muitos livros emprestados por amigos, colegas de minha mãe e primos , além de ter adquirido a maioria dos que possuo na época em que comecei a trabalhar. Em alguns anos leio mais ou menos do que o anterior -  por diversos motivos, incluindo meu próprio desleixo, como em 2012. Para me ajudar a recordar o nome de todos os livros que leio, passei a anota-los em um caderno, atualmente consta de 148 livros lidos e uma coleção de 44 mangás, no entanto sei que alguns nomes estão ausentes por ter começado a fazer esse controle um tanto tardiamente.

Tenho em minha "biblioteca particular"  - até agora - somente 68 livros, dentre os quais a minoria ganhei de presente =/. A lista de livros que vou me interessando e passo a desejar, está crescendo a cada dia (o que significa que em breve irei à falência) e felizmente terei inúmeros livros, mas devo dizer que nunca considero o suficiente - a prova disso é que ando viciada em comprar livros e mesmo não tendo lido os que comprei, continuo comprando mais. Pelo menos considero um vício saudável!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Coincidências: acontecem (ou não)?


Não sei o que pensar a respeito dessa "sintonia" que de vez em quando parece acontecer, sem que eu saiba o como e o porquê. Algumas coisas surgem em minha vida da maneira mais inusitada possível e acabam por desencadear fatos que me deixam perplexa. Tenho inúmeros exemplos, mas como a lista é interminável citarei o que me inspirou a escrever sobre isso.

Há um tempo assisti "Uma prova de amor". Descobri esse filme, como muitos outros, através do Filmow (como disse em outro post: rede social de filmes que participo). Assisti pouco depois do falecimento de minha avó paterna -  o que facilitou ainda mais as lágrimas - pois, a causa mortis foi câncer e o filme trata de uma história linda e emocionante envolvendo essa doença. O filme por si só me faria chorar, mas unido ao período que o assisti... sequei minhas glândulas lacrimais. 

O que torna esse fato aparentemente normal em um exemplo singular, é a forma como descobri que o filme era baseado em um livro, pois apesar de ter adorado o filme e ter colocado-o em minha lista de favoritos eu não sabia disso :o (pasmem!). A descoberta deu-se muitos meses depois quando "por acaso", resolvi reparar em um marcador de páginas que tenho há tempos e que estampa justamente o livro "A guardiã de minha irmã", de Jodi Picoult e tem os seguintes dizeres: "O livro que deu origem ao filme Uma prova de amor". Nem preciso dizer que fiquei boquiaberta, queixo caído e no momento me perguntei: Por que não reparei antes nesse marcador? Agora estou louca pra ler o livro e tenho certeza que chorarei muito mais. Às vezes essas "coincidências" acontecem, no entanto nunca deixarão de me surpreender!

"Coincidências" realmente acontecem? Ou não? São questionamentos que permanecerão sem respostas, mas  que instigam a curiosidade e na maioria das vezes atiçam desejos repentinos ao invés de inibi-los, dando mais gosto à vida. Em meio a tanto ceticismo só posso crer que "coincidências" são mistérios indecifráveis -  sendo verdadeiras ou não.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A comicidade envolvendo "A Insustentável Leveza do Ser" em minha vida...

Devo começar dizendo que esse texto não trata de uma resenha sobre o filme, nem o livro. Trata apenas dos fatos que ocorreram antes de assistir ou ler essa obra cinematográfica e literária. Propositalmente citei termos do meu dia-a-dia que talvez nem todos entendam e acrescento que o final é um trocadilho com determinados trechos do livro. Além de ser uma história detalhada e meio tragicômica, verão também que é pura obstinação (rsrs). Agora que expliquei posso começar...

Tenho mania de passar pelas Lojas Americanas sempre que vou ao shopping. Gosto de olhar as novidades nas seções de livros/ CDs e DVDs. Foi em um desses passeios que me deparei pela primeira vez com o título “A insustentável leveza do ser”, não em livro (como se pode esperar), mas como um filme em DVD. O título me chamou a atenção, me soou tão poético e filosófico. A capa me pareceu tão distinta contendo a imagem fantasmagórica de uma mulher usando um chapéu-coco e lê-se “Da obra de Milan Kundera”. A sinopse me interessou mais ainda, porque descrevia  o romance do filme inserindo-o em um contexto histórico e político. O DVD custa, se não me engano R$15,00 e acabei não comprando - não por achar caro, mas porque não tinha dinheiro (rsrs). Fiquei com o nome na cabeça e para minha decepção acabei esquecendo quando cheguei em casa. 

Felizmente tive outras oportunidades de ir às Americanas e me deparei com o título diversas vezes, não cometi o erro de outrora e procurei no Filmow (rede social de filmes que participo) pelo título do filme. Existiam críticas positivas e favoráveis ao livro e ao autor mais do que ao filme em si, embora o elenco fosse muito elogiado. Foi o necessário para duplicar minha curiosidade:  já que agora além de assistir ao filme, queria também ler o livro. Como no momento era mais acessível ver o filme decidi baixá-lo, no entanto  fiquei na dúvida se o assistia logo, porque alguns usuários do Filmow recomendavam primeiro a leitura para facilitar o entendimento fílmico. Assisti ao filme e realmente fiquei confusa em algumas partes, o que alimentou mais ainda a ânsia pelo livro. Ânsia que   perdurou alguns meses, mas atualmente satisfeita. \o/

Além de no primeiro momento esquecer o nome do filme que tanto me interessara, aconteceram alguns outros fatos engraçados em torno do filme e livro, como por exemplo: 
1) Fiz o download do filme em RMVB. O aparelho de DVD de meu quarto não lê esse formato, tentei converter para AVI no programa Format Factory, mas deu erro. Resultado: tive que assistir no próprio computador (coisa que detesto, talvez por falta de costume) ; 
2) Após assistir ao filme comentei com um amigo o desejo de ler o livro, a resposta foi encorajadora afirmando que o livro era muito bom (e a curiosidade crescia). Em contramão à minha história, ele desconhecia a existência do filme! ; 
3) Houve falha no site da Saraiva justamente nas duas ou três vezes que tentei finalizar a compra do livro. Foi necessário que a namorada de uma amiga o comprasse pelo site das Americanas. Levei algum tempo pra buscar o livro na casa dela porque sempre aconteciam imprevistos quando eu decidia ir ; 
4)Finalmente estou com o livro em mãos e logo em um momento que preciso revisar estudos para o vestibular, o que dificulta ter um tempo para lê-lo. Iniciei a leitura mesmo assim. =/ 

Como ficou explícito, essa sucessão de fatos tornou-se engraçada por ser ridícula. Toda essa comicidade envolvendo um título que uma vez me chamou a atenção, só serviu pra  aumentar cada vez mais a curiosidade e interesse no filme - posteriormente no livro. Atualmente estou lendo o terceiro capítulo e me encontro completamente fascinada por esse romance tcheco. Até resolvi dar essa pausa na leitura para escrever esse texto acerca de como ele entrou em minha vida. Fico aliviada por notar que a espera valeu a pena e também pelo fato da minha percepção literária não ter sido alterada, visto que conheci a história do livro através do filme assistido há alguns meses. Só me incomodo um pouco quando no meio da leitura visualizo os atores que encenaram os personagens, principalmente Juliette Binoche (Tereza) e Lena Olin (Sabina). 

É um livro tão filosófico que certamente ao terminar de lê-lo farei outro texto. Traz questionamentos importantes e inspiradores em meio à leveza e ao peso: a leveza de finalmente ter assistido ao filme e estar lendo o livro e o peso que retratei nessa história. Peso que tornou-se leveza em meio a essas palavras talvez incompreendidas.

P.S.¹: Como se não bastasse toda essa novela, o livro cita um título que me chamou a atenção: Anna Karenina, de Leon Tolstói. Eu já pesquisei sobre ele: é um livro caríssimo (custa entre R$80,00 e R$105,00), o filme será lançado esse ano e enfrentarei outra comédia para lê-lo e assistí-lo! KKKKKKKKKKK

P.S.²: Notem que a frase inicial do blog - a descrição - é um trecho do livro. 

Inspiração...


Inspiração sempre chega no devido momento, talvez para acalmar e acalentar o tão inútil sofrimento. Provocar meu espírito, domar meu instinto, adoçar essa criança selvagem que habita em mim. Afogar a tristeza passageira  que insiste em ir e vir como quem não quer nada, mas, que no fundo quer o meu fim.

Desabafo...

E de repente a vontade de escrever... Vontade de pôr pra fora tudo o que não consigo dizer, de abrir as portas que estiveram trancadas tanto tempo, de exteriorizar meus verdadeiros sentimentos, de poetizar!

O desejo de que as palavras saiam por conta própria, que assumam o seu devido lugar, que reivindiquem o papel que lhes é negado: derrotar de vez esse falso controle que só serve para me manter longe de mim... Proclamar de uma vez a liberdade tão sonhada e afastar para sempre tudo que não me faz bem.