segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Rótulos...

Rotular é dar fim a essência. Cada vez que rotulamos algo, a coisa deixa de ser o que é, pois o rótulo sempre cai no lugar-comum e ganha significado pejorativo. O rótulo é a perda do sentido e consequentemente, às vezes dá-se mais importância ao rótulo do que ao objeto rotulado.
As pessoas rotulam o amor e esquecem de amar. Cada dia criam novos rótulos e em decorrência disso, preconceitos surgem em tornos deles. Heterossexual, homossexual, bissexual, pansexual, transexual... não importa! O que vale é a beleza do sentimento, mas os seres humanos complicam tudo!
 Outro bom exemplo, é a pessoa classificada segundo seus gostos específicos como: assistir filmes antigos, ouvir música clássica e ler muitos livros (gostos considerados refinados pela maioria), logo ela é rotulada como cult ou pseudocult, dependendo de que fala e opina. Afinal o que é cult, senão um símbolo, um signo, uma palavra?
Vamos viver mais e rotular menos!

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