Devo começar dizendo que esse texto não trata de uma resenha sobre o filme, nem o livro. Trata apenas dos fatos que ocorreram antes de assistir ou ler essa obra cinematográfica e literária. Propositalmente citei termos do meu dia-a-dia que talvez nem todos entendam e acrescento que o final é um trocadilho com determinados trechos do livro. Além de ser uma história detalhada e meio tragicômica, verão também que é pura obstinação (rsrs). Agora que expliquei posso começar...
Tenho mania de passar pelas Lojas Americanas sempre que vou ao shopping. Gosto de olhar as novidades nas seções de livros/ CDs e DVDs. Foi em um desses passeios que me deparei pela primeira vez com o título “A insustentável leveza do ser”, não em livro (como se pode esperar), mas como um filme em DVD. O título me chamou a atenção, me soou tão poético e filosófico. A capa me pareceu tão distinta contendo a imagem fantasmagórica de uma mulher usando um chapéu-coco e lê-se “Da obra de Milan Kundera”. A sinopse me interessou mais ainda, porque descrevia o romance do filme inserindo-o em um contexto histórico e político. O DVD custa, se não me engano R$15,00 e acabei não comprando - não por achar caro, mas porque não tinha dinheiro (rsrs). Fiquei com o nome na cabeça e para minha decepção acabei esquecendo quando cheguei em casa.
Felizmente tive outras oportunidades de ir às Americanas e me deparei com o título diversas vezes, não cometi o erro de outrora e procurei no Filmow (rede social de filmes que participo) pelo título do filme. Existiam críticas positivas e favoráveis ao livro e ao autor mais do que ao filme em si, embora o elenco fosse muito elogiado. Foi o necessário para duplicar minha curiosidade: já que agora além de assistir ao filme, queria também ler o livro. Como no momento era mais acessível ver o filme decidi baixá-lo, no entanto fiquei na dúvida se o assistia logo, porque alguns usuários do Filmow recomendavam primeiro a leitura para facilitar o entendimento fílmico. Assisti ao filme e realmente fiquei confusa em algumas partes, o que alimentou mais ainda a ânsia pelo livro. Ânsia que perdurou alguns meses, mas atualmente satisfeita. \o/
Além de no primeiro momento esquecer o nome do filme que tanto me interessara, aconteceram alguns outros fatos engraçados em torno do filme e livro, como por exemplo:
1) Fiz o download do filme em RMVB. O aparelho de DVD de meu quarto não lê esse formato, tentei converter para AVI no programa Format Factory, mas deu erro. Resultado: tive que assistir no próprio computador (coisa que detesto, talvez por falta de costume) ;
2) Após assistir ao filme comentei com um amigo o desejo de ler o livro, a resposta foi encorajadora afirmando que o livro era muito bom (e a curiosidade crescia). Em contramão à minha história, ele desconhecia a existência do filme! ;
3) Houve falha no site da Saraiva justamente nas duas ou três vezes que tentei finalizar a compra do livro. Foi necessário que a namorada de uma amiga o comprasse pelo site das Americanas. Levei algum tempo pra buscar o livro na casa dela porque sempre aconteciam imprevistos quando eu decidia ir ;
4)Finalmente estou com o livro em mãos e logo em um momento que preciso revisar estudos para o vestibular, o que dificulta ter um tempo para lê-lo. Iniciei a leitura mesmo assim. =/
Como ficou explícito, essa sucessão de fatos tornou-se engraçada por ser ridícula. Toda essa comicidade envolvendo um título que uma vez me chamou a atenção, só serviu pra aumentar cada vez mais a curiosidade e interesse no filme - posteriormente no livro. Atualmente estou lendo o terceiro capítulo e me encontro completamente fascinada por esse romance tcheco. Até resolvi dar essa pausa na leitura para escrever esse texto acerca de como ele entrou em minha vida. Fico aliviada por notar que a espera valeu a pena e também pelo fato da minha percepção literária não ter sido alterada, visto que conheci a história do livro através do filme assistido há alguns meses. Só me incomodo um pouco quando no meio da leitura visualizo os atores que encenaram os personagens, principalmente Juliette Binoche (Tereza) e Lena Olin (Sabina).
É um livro tão filosófico que certamente ao terminar de lê-lo farei outro texto. Traz questionamentos importantes e inspiradores em meio à leveza e ao peso: a leveza de finalmente ter assistido ao filme e estar lendo o livro e o peso que retratei nessa história. Peso que tornou-se leveza em meio a essas palavras talvez incompreendidas.
P.S.¹: Como se não bastasse toda essa novela, o livro cita um título que me chamou a atenção: Anna Karenina, de Leon Tolstói. Eu já pesquisei sobre ele: é um livro caríssimo (custa entre R$80,00 e R$105,00), o filme será lançado esse ano e enfrentarei outra comédia para lê-lo e assistí-lo! KKKKKKKKKKK
P.S.²: Notem que a frase inicial do blog - a descrição - é um trecho do livro.
P.S.¹: Como se não bastasse toda essa novela, o livro cita um título que me chamou a atenção: Anna Karenina, de Leon Tolstói. Eu já pesquisei sobre ele: é um livro caríssimo (custa entre R$80,00 e R$105,00), o filme será lançado esse ano e enfrentarei outra comédia para lê-lo e assistí-lo! KKKKKKKKKKK
P.S.²: Notem que a frase inicial do blog - a descrição - é um trecho do livro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou? Deixe um comentário!