Estava lembrando da minha fase de masoquismo psicológico. Uma fase em que eu acreditava que ninguém gostava de mim, só pensava em morrer, não me aceitava como sou e adorava ficar triste. Essa fase já passou, no entanto admito que aprendi muito com ela. Tem uma frase que diz que aprendemos mais com as dores do que com as alegrias. Tem outra frase que diz que o homem só percebe as suas tristezas porque lida com a felicidade como algo natural. Essas duas frases explicam mais ou menos o que eu passei e senti.
A minha conclusão é que a dor nos amadurece e nos fortalece na medida em que tiramos proveito de tudo que nos acontece, incluindo os nossos problemas (o problema não é o problema e sim a atitude que se tem em relação ao problema - autor desconhecido). Não é necessário viver do passado, mas relembrar é essencial para percebermos nossos avanços. Olhar para trás e saber que vivemos tudo isso, que somos capazes de superar tudo, absolutamente tudo, é simplesmente gratificante. Agradecer por tudo que está em nossa vida no momento é de suma importância para nos situar no aqui, no agora.
Hoje sei que a época que citei acima era apenas fruto da minha imaginação fértil. Era mais confortável me vitimar diante da vida e por isso agora quero ser feliz ao máximo, aproveitar tudo de bom e claro que tenho consciência de que devo buscar pelo que desejo, porque a felicidade é uma conquista. A felicidade só pousa em nosso jardim se o cultivarmos da maneira correta, se ficarmos de braços cruzados ela nunca nos alcançará e nunca a alcançaremos.

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